Mais trabalho, menos estudante, mas ainda trabalhadora estudante.
Outro trabalho, outra vida, mas ainda com grandes mexidas de um lado para o outro.
Este blog ainda mexe, mas como me mexo eu na vida muito à pressa sempre ele é lento e pachorrento para me compensar :)
Agora entrou em cena outra metrópole... Évora.
Lá vou eu imensas vezes a caminho de outro grande burgo com a rádio comercial. Entro em Évora à mesma hora que há fila na ponte e carros parados na 2ª circular, mas a minha viagem é bem mais tranquila. Em Outubro Novembro há passarinhos brancos para os lados da Vidigueira. Depois cobre-se de inverno a serra de Portel.
Até hoje tem sido lindo, uma experiência única, linda, empolgante...
Quase que agradeço não poder escrever aqui ... no quase estão os dias que gostaria de aqui trazer!
Agora deixo um pouquinho daquilo que me afasta daqui...
1º a inspiração...
Outro trabalho, outra vida, mas ainda com grandes mexidas de um lado para o outro.
Este blog ainda mexe, mas como me mexo eu na vida muito à pressa sempre ele é lento e pachorrento para me compensar :)
Agora entrou em cena outra metrópole... Évora.
Lá vou eu imensas vezes a caminho de outro grande burgo com a rádio comercial. Entro em Évora à mesma hora que há fila na ponte e carros parados na 2ª circular, mas a minha viagem é bem mais tranquila. Em Outubro Novembro há passarinhos brancos para os lados da Vidigueira. Depois cobre-se de inverno a serra de Portel.
Até hoje tem sido lindo, uma experiência única, linda, empolgante...
Quase que agradeço não poder escrever aqui ... no quase estão os dias que gostaria de aqui trazer!
Agora deixo um pouquinho daquilo que me afasta daqui...
1º a inspiração...
... Dá-me mais vinho, porque a vida é nada.
Há doenças piores que as doenças
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias, sonhos mais reais
Que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só como imaginá-las
Que são mais nossas do que própria vida.
Há tanta coisa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias, sonhos mais reais
Que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só como imaginá-las
Que são mais nossas do que própria vida.
Há tanta coisa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
Fernando Pessoa ...
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